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terça-feira, 10 de maio de 2011

Farra da criação de novos municípios deve ser inviabilizada

A Assembleia Legislativa aprovou ontem Projeto de Resolução Legislativa que dispõe sobre a criação de novos municípios. Algo em torno de uns 80 povoados para serem emancipados.


Não acho que a criação de novos municípios vai resolver as questões de povoados e de sua gente. A começar que a maioria não tem condições de sustentação financeira.
Alguns só tem uma rua central, uma praça e uma igreja. Os que foram criados há uma década só possuem a mesma estrutura que tinha antes.
Os novos vai exigir recursos para construção da sede da prefeitura, sede da Câmara Municipal, fórum e sem falar nos salários do prefeito, vereadores, secretários e assessores. Quem vai bancar toda despesa?
Mas a Assembleia Legislativa não teve o cuidado de observar a natureza jurídica do projeto. O deputado Neto Evangelista (PSDB) expressou sua preocupação com o ato. Mas também acabou votando pelo erro jurídico.
Para criar novos municípios, os deputados teriam que elaborar um Projeto de Lei Complementar e não de um Projeto de Resolução Legislativa.
Começou tudo errado. Vai ter que mudar a nomenclatura do projeto. O artigo 18 da Constituição Federal é claro quando o assunto é a criação de municípios.
Afirma que a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios, far-se-ão por lei estadual e não por resolução legislativa.
Além disso, a OAB do Maranhão deve reagir ao projeto. Existem setores na seccional que não concordam com a ilegalidade da proposta.
Não será surpresa se a OAB recorrer ao Tribunal de Justiça do Maranhão para inviabilizar a matéria aprovada ontem.

Pistoleiro diz que foi contratado por deputado e pai-prefeito para matar líder dos sem-teto.

Manoel Mariano de Sousa, o Nenzim.
por Luis Cardoso  O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça – STJ, decidiu pelo juri popular do empresário Pedro Alberto Teles Sousa, pelo crime que teve como vítima Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho.O pistoleiro autor do assassinato, Moisés Alexandre Oliveira, que se encontra preso, prestou depoimento e revelou que foi contratado pelo deputado Rigo Teles e pelo prefeito Manoel Mariano de Sousa, Nenzim, pai de Pedro Alberto Teles, para matar o líder de sem-teto de Barra do Corda.Ainda em depoimento, o pistoleiro confessou que o dinheiro pelo crime praticado foi entregue pelo empresário Pedro Teles.O blog havia antecipado, no mês de março, que um pistoleiro havia relevado ter recebido dinheiro do filho do prefeito de Barra do Corda para assassinar o camponês.